terça-feira, 26 de julho de 2011

Semana de Abre Aulas

Cerca de 50 alunos dos cursos de jornalismo e publicidade participaram do segundo dia da Semana de Abre Aulas da Faculdade da Cidade do Salvador.
Os professores Nádya Argolo e Isaac Donato foram os palestrantes da noite.

Com assuntos direcionados aos novos alunos, Nádya falou sobre a importância da preferência do curso de Jornalismo. Discorreu com brevidade sobre a sua carreira de jornalista e a importância da profissão na vida de quem escolhe exercê-la. Comentou ainda sobre o trabalho feito no último carnaval, no qual, alunos de comunicação da FCS e FTC participaram da cobertura através do blog Carnaval na Cidade.
Nádya convidou o advogado e aluno de jornalismo Valci Barreto (4º semestre) para depor sobre a escolha desta segunda profissão. “Sou de Jaguaquara/BA, cidade do renomado jornalista político Joaquim Nery. Desde menino sempre fui destaque entre meus amigos, e muitos diziam que eu tinha jeito de jornalista porque sempre gostei de ler, escrever e principalmente observar as coisas”, disse Valci, que ainda enfatizou alguns exemplos sobre a remota polêmica do diploma de Jornalista.

O professor Isaac falou sobre a Agência da Cidade (Comunicação Integrada), projeto pelo qual é idealizador e responsável. Ele explicou a importância do projeto para cada aluno. Disse que através da Agência da Cidade o aluno abre espaço no mundo da comunicação, sendo, inclusive, direcionado ao concorrido mercado de trabalho. O professor ainda citou nomes de alunos que já tiveram tal sorte.
Isaac também lembrou outros projetos importantes como o Prêmio Vaga-lume e Cantando de Galo, além dos Cursos de Extensão que a Faculdade da Cidade oferece.
Alunos como Sergio Monteiro, Zan Ferreira e Mara Rúbia, foram os convidados pelo professor para falar da Agencia, e de acordo aos seus depoimentos, todos se mostraram felizes em fazer parte.

A Semana de Abre Aulas acontece até esta quarta-feira (27), e as aulas do 2º semestre de 2011 retornam a partir da quinta-feira seguinte.
Segundo a coordenadora do curso de comunicação social, Claudia Sisan, algumas mudanças foram precisas para este semestre. 

A imagem abaixo mostra o horário e as salas das matérias do 3º semestre de jornalismo. 
Maiores informações, procurem a coordenação.

Luciano Barreto.

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

A letra "P" - Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais... Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora... Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirenéus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. – Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus.   Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar.... Para parar preciso pensar.

Pensei. Portanto, pronto pararei.

Fonte desconhecida.

Abaixo, um video clip de Protestos com P.
Assista:

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

O novo fenômeno do Marketing Esportivo

O Brasil acompanha o surgimento de um novo fenômeno de mídia e um craque em campo. Com apenas dois anos de carreira profissional e 19 anos de idade, Neymar já coleciona prêmios e títulos, entre eles a importantíssima Libertadores da América, e a titularidade na seleção brasileira.

Alem de vitórias, o jogador tem aumentado consideravelmente a quantia gerada com sua imagem. Dono de um carisma que cai nas graças de adolescentes, seu visual excêntrico, frases de efeito e habilidade em campo, Neymar consegue atingir todo tipo de público, dos mais novos aos mais velhos, homens e mulheres.


Esta amplitude que Neymar atinge cai no gosto também das empresas que visam atingir um maior público ou rejuvenescer a imagem de sua marca. Hoje ele conta com nove patrocínios pessoais: Nike, Red Bull, Panasonic, Nextel, Ig, Tenys Baruel e mais recentemente: Ambev, Lupo e Ministério do Turismo. Com a Nike, por exemplo, seu contrato irá até 2022.


Apesar de toda fama no Brasil e o constante assédio de clubes europeus, Neymar ainda não tem o reconhecimento midiático fora do país. Se hoje ele ganha uma cifra considerável das empresas que o patrocinam, uma possível saída para a Europa aumentaria sua visibilidade e abririam melhores oportunidades.


Para a Copa 2014, com Neymar protagonista, deve-se ter um cuidado com a imagem do atleta. Se hoje, sem um evento esportivo mundial Neymar já conta com diversos patrocinadores, a aproximação das Olimpíadas de Londres e a Copa no Brasil, sua valorização pode ter efeito contrário.


Quem não se lembra de Ronadinho Gaúcho em 2006? No ano da Copa, Ronaldinho era rosto de mais de 20 produtos, deixando sua imagem desgastada, cansativa. Com a péssima campanha na Copa, o investimento em sua imagem não foi positivo no médio e longo prazo.


A grande difereça de Neymar é o staff que acompanha o jogador em todos os segmentos. A única preocupação do jogador é treinar e corresponder em campo, que fora dele, sua equipe dá conta. Destaque para o trabalho feito na internet. Twitter influente, site reformulado, grande interatividade com os fãs do jogador, estes fatores acabam agregando valor a sua imagem. Neymar está presente em todos os segmentos esportivos, e melhor ainda, com muita qualidade.


Dono da mídia esportiva, nove patrocínios e o maior salário do país, que juntos somam quase R$ 1,5 milhão por mês, dono da camisa 11 da seleção, presença garantina na próxima Copa e futuro pai,  atributos impensáveis para um garoto de apenas 19 anos. Após Ronaldo iniciar o desenvolvimento do marketing esportivo no futebol brasileiro, hoje, chegou a vez de Neymar Júnior.

Fonte: Yahoo Esportes.

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Telejornalismo e o Consenso Fabricado


Tenho recebido muitos emails de alguns que insistem achar que, por gostar de ler, sou obrigado a decodificar os enormes textos que me mandam. Mas, nesta semana, um breve texto me chamou atenção, foi justamente sobre o assunto: Imparcialidade no Jornalismo.

Um email enviado por minha querida professora e jornalista renomada Nadya Argôlo, no qual havia um comentário do jornalista baiano Carlos Baqueiro, que dizia: “Aí está uma idéia do Jornalismo te TV, eles adoram fontes viciadas, mas não entendam viciadas em drogas, e sim, nas mesmas pessoas, aquelas que falam as mesmas coisas, coisas que todo mundo já sabe”.

Feliz com essa declaração óbvia de Baqueiro, lembrei da matéria A Arte da Imparcialidade Jornalística postada na edição 632 do Jornal Observatório da Imprensa, que pautava as redes sociais, a qual ressaltava os casos famosos de demissões que aconteceram devido à livre expressão no Twitter. Como a de Felipe Milanez, que era editor da revista National Geographic e foi demitido por criticar matéria da revista Veja, que faz parte do Grupo Abril, seu empregador.

Com essa e outras notícias parecidas, é possível acreditar que no meio jornalístico, a imparcialidade é subjetivo, especialmente quando falamos em mídia, comunicação. Subjetivo e impossível. Percebe-se que a imparcialidade está em xeque a cada palavra escrita, imagem ou argumento escolhido no ato de repassar a informação. Para os adeptos da filosofia, é oito ou oitenta, ser imparcial é pura utopia: existe parcialidade, sim, a cada etapa.

Alguns leigos ainda pensam que jornalistas possuem poderes e privilégios sobre os demais seres da raça humana, a verdade é que há limitações impostas em vários níveis, válidas não somente durante as horas de trabalho. Estou falando de supostas obrigações em tempo integral: de dilemas éticos por agir em prol da liberdade de outros enquanto no fundo sacrificamos a nossa.

É necessário saber que quando se envolve Imparcialidade, a verdade é que nem sempre podemos pressionar a tecla "Enter".

Infelizmente, não foi o que a entrevistadora abaixo fez. No vídeo ela mostra sua intensa parcialidade, ou seja, na entrevista é ela quem decide o que deve ser falado, exposto, apresentado, mostrado, oferecido aos seus consumidores. 

Acho que está na hora de explicar a esse povo que liberdade de imprensa não é o mesmo que liberdade de expressão. 

Luciano Barreto.

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sábado, 16 de julho de 2011

XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais


A cidade do Salvador foi escolhida para abrigar, pela primeira vez, o bianual e internacional Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, este ano em sua décima primeira edição. Tendo como tema central as "Diversidades e (Des)Igualdades", o congresso reunirá nos dias 07, 08, 09 e 10 de agosto, na Reitoria da Universidade Federal da Bahia e nas unidades do Campus Ondina da UFBA (PAF), conferencistas de renome internacional, como o escritor moçambicano Mia Couto, profissionais e estudantes das áreas das Ciências Sociais, História, Africanidades, Lingüística, Literatura e áreas afins, de todo o mundo, que falem português.

Organizado por um comitê composto de pesquisadores de todas as universidades públicas da Bahia, com a coordenação do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia, o XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais realizará conferências (ver programação abaixo), mesas coordenadas com especialistas, encontros paralelos e terá uma rica programação cultural, com lançamentos de livros e shows.

Eixos Temáticos

Durante os quatro dias do congresso, especialistas em Ciências Sociais e Humanidades de diversos países estarão reunidos para debater a diversidade e a complexidade de sociedades diferenciadas, nos mais variados aspectos, como é o caso dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tome e Príncipe e Timor Leste). Para isso, se utilizarão de atividades acadêmicas, culturais e institucionais, tendo como foco o intercâmbio de produção intelectual e o aprofundamento dos seus debates sobre identidade, processos educativos e diversidades culturais, direito, cidadania, sociabilidades plurais, patrimônios culturais, e outros temas relacionados.

O tema central, "Diversidades e (Des)Igualdades", terá suas questões discutidas em 11 eixos temáticos durante as mesas coordenadas, que tratarão de  “Identidades, poder e política no mundo luso-afro-brasileiro”, “Religiões e religiosidades: identidades e diversidades”, “Direitos e cidadanias: políticas públicas, educação, sustentabilidade e redes sociais”, “Cultura, sociabilidades e pluralismos culturais: interseções de gênero, classe, família, raça e etnia”, “Corpo, saúde e sexualidades”, “Patrimônios culturais: poder e memória”, ”Territorialidades e identidades: migrações, deslocamentos e diversidade cultural”, “Linguagens, literaturas e artes: diferenças e diversidades”, “Relações internacionais, Estado e pluralidade cultural: projetos, conflitos e conexões”, “Comunicação, ciência e tecnologia” e “Recursos naturais, campesinato e globalização: mobilização, conflitos e gestão”.

CONFERÊNCIAS
Conferência de Abertura - 07/08 - 18h - Salão Nobre da Reitoria da UFBA
"Longe das Guerras Santas: Histórias de Cooperação entre Muçulmanos e ‘Infiéis' na África Ocidental".
Paulo Farias - professor baiano, contemporâneo de Milton Santos, dedica-se há mais de trinta anos a decifrar os grandes enigmas das terras africanas. Hoje leciona na Universidade de Birmingham, Reino Unido, onde é também pesquisador do Centro de Estudos da África Ocidental.

Conferência - 08/08 - 18h - Auditório do Instituto de Letras - Lab Imagem / ao lado do PAF III
“Pesquisa e as Relações Sul-Sul”
Ebrima Sall, do Dakar, Senegal - secretário executivo do CODESRIA - Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África, uma pan-africana com sede em Dacar, com estatuto diplomático.
  
Conferência - 08/08 – 19h30 - Salão Nobre da Reitoria da UFBA
“Envelhecimento Demográfico e Políticas Públicas - Uma Nova Crítica Sociológica da Ideologia do Envelhecimento Ativo”

Manuel Villaverde, da Universidade Nova de Lisboa, Portugal - Coordenador do Instituto do Envelhecimento da Universidade de Lisboa, já foi presidente do Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais, diretor da Biblioteca Nacional e vice-reitor da Universidade de Lisboa.

Conferência - 09/08 - 19h30 - Salão Nobre da Reitoria da UFBA
Crescimento Econômico e Desigualdade: As Novidades Pós Consenso de Washington”

Carlos Lopes,  da Guiné Bissau - sociólogo, Ph.D. em História pela Universidade de Paris-1 e especialista em desenvolvimento e planejamento estratégico. Trabalhou na ONU como economista do desenvolvimento e foi designado pelo secretário-geral da entidade, Kofi Annan, como representante do órgão no Brasil, onde acumula também as funções de representante-residente do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Conferência de encerramento - 20h - Teatro Castro Alves

“Um Mar Vivo: Como Jorge é Amado em África”

Mia Couto, escritor de Moçambique, que além de ser considerado um dos escritores mais importantes de seu país, é o escritor moçambicano mais traduzido. Na conferência Mia Couto fará uma leitura africana da obra de Jorge Amado, exatamente no dia do seu aniversário, quando o escritor baiano completaria 99 anos.

As inscrições para o XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais já estão encerradas. Estão sendo aceitos apenas participantes ouvintes. Informações adicionais podem ser encontradas no endereço eletrônico http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/


* Janaina Costa - Publicitária
Assessoria de Comunicação - XI CONLAB
(71) 88329352 | 3283-5521 | 32422811
* Doris Pinheiro - Jornalista
Assessoria de Comunicação - XI CONLAB
(71) 88965016 | 33352819 - doris.pinheiro@uol.com.br


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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Oficina de Voz: Em busca da voz orgânica

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Logo nos primeiros meses de vida, no período de formação do nosso corpo, entramos em contato com as vozes e os sons do mundo em que futuramente viveremos. E, a partir dessa relação, desenvolvemos a nossa própria voz de acordo com a percepção de, por exemplo, a diferença entre uma voz amável, alegre ou carinhosa, de uma voz arrogante, colérica ou triste.    

A questão é que, muitas vezes, essas referências acabam condicionando a nossa voz, e passamos a reproduzir e imitar as vozes de outras pessoas e esquecendo a nossa. Quando conhecemos os espaços dentro do nosso corpo e começamos a usá-los, descobrimos que o corpo tem uma própria voz, e a partir disso, expressamos nossos sentimentos e emoções de uma forma mais autêntica.

A voz que chamamos de orgânica está conectada com o movimento corporal e a emoção.  Quando descobrimos as possibilidades dessa voz, passamos a liberar a energia do nosso corpo dentro de um som, e não a reproduzir um padrão sonoro... Este trabalho se torna importante sobretudo para o ator e o bailarino que busca descobrir um novo caminho de expressão para sua voz.

Nesta oficina Bernhard Bub irá induzir a pesquisa corporal de cada participante considerando a voz como parte do corpo, através de técnicas de respiração e conexão
do movimento integrado ao som. Com o objetivo de encontrar momentos em que os participantes possam usar a voz orgânica de forma livre e produtiva. O diretor alemão acumula 30 anos de experiência com o teatro, sendo 21 anos como diretor do Antagon TheaterAKTion. Bub já trabalhou com nomes como Nicoletta Zabini -Teatro Núcleo da  Itália, Gil Petit – Théâtre du Soleil, Tadeusz Janiszewski – Teatr Osmego Dnia, Lili Schwedthelm de Grotowski Laboratorio, Horacio Czertok, Argentinia, entre outros. 

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Serviço
Quando: dias 19 e 20 de Julho, das 19 às 22h
Onde: Sala Polivalente do Teatro Castro Alves
Quanto: R$ 100,00
Inscrições:  voxproducao@gmail.com  - 3321-9054 / 8207-5233
Com Bernhard Bub - Antagon Theater  (Frankfurt, Alemanha)
Realização: Antagon Theater e Vilavox


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terça-feira, 12 de julho de 2011

100 Erros comuns em Redação

Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior freqüência, merecem atenção redobrada. Veja os cem mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.

1. "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.

2. "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.

3. "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.

4. "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.

5. Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.

6. Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.

7. "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.

8. "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.

9. "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.

10. "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.

11. Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.

12. Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.

13. O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.

14. Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).

15. Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.

16. Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.

17. Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.

18. "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.

19. "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.

20. Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.

21. Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.

22. Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.

23. Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.

24. O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.

25. A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.

26. Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.

27. "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.

28. Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.

29. A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.

30. Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.

31. O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).

32. Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?

33. "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.

34. O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.

35. Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.

36. "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.

37. A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.

38. A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.

39. Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.

40. Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.

41. Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.

42. "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.

43. Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.

44. Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.

45. Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.

46. Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.

47. Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.

48. O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.

49. As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.

50. Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo "formado-me").

51. Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.

52. Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.

53. A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.

54. Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.

55. Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.

56. Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.

57. O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.

58. À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.

59. Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).

60. Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.

61. A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)

62. Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.

63. Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.

64. Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranqüilo, conseqüência, lingüiça, agüentar, Birigüi.

65. Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.

66. "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.

67. Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.

68. Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.

69. Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").

70. Vou sair "essa" noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).

71. A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.

72. A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa ma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.

73. Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.

74. Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.

75. Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.

76. Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeqüe", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.

77. Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.

78. Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.

79. Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.

80. O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.

81. A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...

82. Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.

83. Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.

84. "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.

85. A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).

86. Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).

87. O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.

88. Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.

89. "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).

90. A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").

91. O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.

92. "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.

93. A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.

94. É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...

95. Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").

96. Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.

97. A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.

98. "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas idéias...

99. Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.

100. "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

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